Considerando a proposta do vídeo em mostrar a história da Ferrovia Vitória a Minas em seu contexto sócio-econômico-cultural impulsionado pela Lenda A Pedra dos Sete Pecados, o grupo considerou que, como toda história, ela deve ser vista em diferentes faces. Nesse contexto a simbologia das faces (cada lado da história) é representada no vídeo ao ter em cada momento de narração uma face do narrador iluminada. Hora do lado esquerdo, hora do lado direito.
Imagens de produtos ou de momentos da história ilustram a narração.
Os trens permeiam o "conto" da história trazendo cada um dos blocos e no fechamento dos blocos há sempre um trem no sentido contrário, partindo.
Até que a Lenda da Lenda ,ou seja, (a fusão das lendas) ocorra, os trens serão sempre vistos por fora, assim, ao assistirmos, seremos meros expectadores vendo a história se passar.
O momento da inclusão da Lenda da Lenda, momento em que passamos a mostrar "consequências" causadas pelo pó de mínério na fusão da Lenda original com a Lenda criada, a representação dessa "viravolta" ou "giro" na história é representada com o giro do narrador em 360º, e, na sequência, a Lenda da Lenda passa à frente. Essa representação é mostrada no vídeo por dois trens no mesmo sentido, sendo que um deles, com mais velocidade, passa à frente representando assim que uma outra face da história passa a predominar.
A partir desse momento, não somos mais expectadores, pois, no contexto da poluição do ar e consequências dessa poluição, estamos todos nós "a bordo do trem". Assim, as imagens seguintes são do interior do trem, pois, estamos na história.
Após imagens que mostram os danos resultantes da poluição e do pó de minério, paramos para uma reflexão, dessa forma, saímos do trem mas não da história. A nova imagem do trem passando é a representação do "ver a própria história pelo lado de fora". Nessa parte do vídeo os dois trens estão passando lado a lado no mesmo sentido.
Se o ver de fora requer reflexão, assim, nada melhor que mais informação. A Lenda da Lenda incorpora uma "entrevista" com um especialista em transporte ferroviário.
Na sequência levamos todos para uma viagem a bordo do trem, conhecendo as paisagens dos vilarejos, cidades, o Rio Doce, as estações, etc. Ao final dessa viagem o grupo, produtor do vídeo, também entra na Lenda da Lenda com a própria história da produção do vídeo. Apresenta-se imagens capturadas durante a elaboração do vídeo, e, por fim, retomando o texto da lenda original o vídeo é concluído.
Na última cena, o narrador passou primeiro. Incólume, para filmar e narrar.
OBS.: O Grupo optou por não incluir sonoplastia além das já editadas entendendo que os momentos de silêncio em que passam imagens, está no contexto da "reflexão".
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